Webinaire 2 : Droit numérique et communication publique, Jakarta – Le Havre, Juin 2021

Rejoignez-nous pour le 2ème Webconférence de la série de webinaires Road to International Conference on Corporate and Marketing Communication (ICCOMAC) [Route vers la Conférence Internationale sur la Communication d’Entreprise et le Marketing] le jeudi 24 juin, de 9h à 11h (heure de Paris) – 14h à 16h (heure de Jakarta).

L’École de Communication à l’Université Catholique de l’Indonésie (UNIKA Atma Jaya) à Jakarta organise une série de webinaires avant le 6ème colloque ICCOMAC. En partenariat avec l’Université Le Havre Normandie en France, cet événement se tient à l’occasion de l’anniversaire de UNIKA Atma Jaya.

Pour ce 2ème webinaire, nous avons le plaisir d’accueillir Dr. Bénédicte Bévière-Boyer du Département de droit à l’Université Paris 8 Vincennes – Saint-Denis en France et Dr. Yuliana Wahyuningtyas du Département de droit à Atma Jaya. Elles débattront autour du « Droit numérique et la communication publique ».

Le Prof. IBR Supancana du Département de droit à Atma Jaya présentera la session de clôture.

Dr. Nia Sarinastiti (Atma Jaya) et Dr. Hadi Saba Ayon (Le Havre Normandie) animeront le débat.

Inscription sur : http://bit.ly/WebSeries_2-ICCOMAC-2

Un certificat gratuit sera disponible pour les participants.

Le webinaire se déroulera en indonésien et en français.

Advertisement

Apropriar-se os rastros digitais em um design coletivo-UnB, Brasília 2018

Como transformar a rastreabilidade digital em um ato memorial através de projetos individuais e coletivos (arte, escrita, documentação, etc.)? Como entender a ultrapassagem da interação social (George Mead e o interacionismo simbólico) ao rastro digital (Escola Francesa sobre o rastro)?

Sylvia F.3

Sylvia Fredriksson (de Paris) falando dos comuns digitais. Fonte: sabáeu

A disciplina “Da construção identitária à construção da memória” no Departamento de Design na UnB-Brasília (novembro 2018), administrada pelo Dr. Hadi Saba Ayon (CDHET, Université Le Havre Normandie França, e outras afiliações internacionais), questionou a cultura digital e suas mutações sociais e culturais.

As participantes interrogaram a informação, a comunicação, o design e a memória na erá digital. Elas construíram um projeto coletivo “Design da visibilidade” na forma de website, com três eixos que convergem com as pesquisas (mestrado em Design) delas: Cidade, Comunidade e Identidade.

Site designdavisibilidade

Designdavisibilidade.wordpress.com

A conversa com Sylvia Fredriksson, pesquisadora e designer Francesa, organizada em um webinário sobre a cultura digital e os comuns, trouxe novas reflexões sobre o “terceiro-lugar’, os “comuns digitais”, o “software-livre” etc. Ela girou novas pistas para desenvolver as pesquisas e pensar em cooperação internacional.

Se a interação social é simbólica na medida em que envolve um processo de interpretação – pelo qual alguns estabelecem o significado das ações e observações de outros – e de definição – pelo qual lhes comunicam, em retorno, indicações do que eles preparam-se para fazer, a interação digital é diferente. Os rastros digitais não são símbolos/significados como os outros. Porque eles são destacáveis, mobilizáveis, e calculáveis. Eles não são mensagens e não tem código de interpretação. O que vai torná-los significativos, mas especialmente eficazes, é sua combinação e seu processamento algorítmico.

Escola Francesa 1

Todas nossas atividades no digital deixam rastros. Esta rastreabilidade não faz memória. É uma memória maquínica (anti-memória) que precisa de organização. O trabalho memorial permite reunir o que foi espalhado ou desmembrado. No ambiente digital, a agregação [montagem] de memórias não é mais pensada em termos de deposição, mas de fluxo, relacionando a aquisição, a visibilidade e a reativação de rastros.

A ultrapassagem da tecnologia computacional para usos culturais desenhados no ambiente digital, ou de “computação” para “digital” (Doueihi, 2011), mudou a construção da sociabilidade e dos espaços que habitamos. Para ter uma presença (no digital), precisamos educar-se ao digital; aprender a re-documentarizar nossos rastros; arquivá-los a fim de produzir e compartilhar conhecimento comum. Mais do que uma auto-imagem, a cultura digital é baseada em um sistema conversacional alimentado por um processamento algorítmico de metadados: uma lógica dual de documentação e relacionamento.

Video de Louise Merzeau: Collège des Bernardins (2016). Vimeo.

No ambiente digital, preservar não significa fixar, mas duplicar, circular e reciclar. Porque o conteúdo é instável, ele deve ser dobrado por uma informação sobre a informação: o metadado. Associado a toda mensagem, o metadado não apenas descreve os enunciados, ele permite a segmentação, a distribuição e a recomposição.

Mais de que restringir ou proteger seus dados, o usuário tem interesse em fazer um rastreamento, ou seja, inserir seus rastros digitais em uma comunidade, contexto e temporalidade.

O hashtag #memorastrodigital que os participantes fizeram no Twitter permitiu uma redação coletiva com muitas observações e matérias sobre a apresentação e o debate. Para consultar o arquivo das observações do webinário, pode acessar neste link:

https://twitter.com/hashtag/memorastrodigital?src=hash

Pensamos a concepção de ambientes de informação como processos “que permitem uma interação entre Informática onipresente e design de serviço, onde o arquiteto da informação considera a coleção, a organização e a apresentação da informação como tarefas semelhantes às do arquiteto confrontado com o projeto de um edifício, [um e outro trabalhando] em espaços de design para existir, viver, trabalhar, brincar “(Resmini e Rosati, 2012).

arquitetura da info 1

Com agradecimentos e vontade para continuar os debates sobre os usos, as condições e os desafios da cultura digital, terminamos o nosso webinário e acabamos o nosso curso. Até o próximo encontro, deixamos uma memória coletiva no www.designdavisibilidade.wordpress.com e outros fragmentos documentares/de design em vários lugares praticados, documentados e re-documentados.

Referências:
  • Bachimont B. (2010). La présence de l’archive : réinventer et justifier. Intellectica, n° 53-54, p. 281-309.
  • Bailey S. (2002). « Do you need a taxonomy strategy? ». Inside Knowledge, vol. 5, n° 5.
  • Bermès E. (2004). « Architecture de l’information : qu’est-ce que c’est ? », https://figoblog.org/2004/05/21/195/
  • Cardon D. (2008). Le design de la visibilité. Un essai de cartographie du web 2.0, Réseaux, vol. 6, n° 152, p. 93 – 137.
  • De Kosnik A. (2016). Rogue Archives: Digital Cultural Memory and Media Fandom, MIT Press, Cambridge.
  • Delmas Y. (2014). Histoire de l’informatique, d’Internet et du Web, https://delmas-rigoutsos.nom.fr/documents/YDelmas-histoire_informatique/index.html
  • De Meyer T. (2016). Dominique Cardon, À quoi rêvent les algorithmes, Lectures, http://journals.openedition.org/lectures/20554.
  • Doueihi M. (2013). Qu’est-ce que le numérique, Presse Universitaires de France, Paris.
    Doueihi M. (2011). Pour un humanisme numérique, Éditions du Seuil, Paris.
  • Epron B. (2017). Les quatre filières d’origine et le web, https://archinfo24.hypotheses.org/3448
  • Evernden, R., & Evernden, E. (2003). Information First: Integrating Knowledge and Information Architecture for Business Advantage. Butterworth-Heinemann.
  • Feyfant A. (2012). Architecture de l’information, architecture des connaissances. Dossier d’actualité veille et analyses, n° 74, p. 1-16.
  • Galinon-Mélénec B. (2011). Fragments théoriques du signe-trace: Propos sur le corps communicant. in L’Homme trace, Perspectives anthropologiques des traces humaines contemporaines, Tome 1, CNRS Éditions, p. 191-212.
  • Gunthert A. (2012) « Politique de la mémoire », http://culturevisuelle.org/totem/1605
  • Halbwachs M. (1992). On Collective Memory, University of Chicago Press, Chicago.
  • Lovink G. (2011). My First Recession: Critical Internet Culture in Transition. Institute of Network Cultures, Amsterdam.
  • Mbembe A. (2002). The power of the archive and its limits. Refiguring the Archive. Cape Town, Clyson Printers, p. 19-26.
  • Merzeau L (2017). Mémoire partagée. Dictionnaire des biens communs. Paris, PUF.
  • Merzeau L. (2013). Les paradoxes de la mémoire numérique. INTERCDI, n° 244, p. 68-71.
  • Merzeau L. (2012). Réseaux sociaux : sommes-nous tous des Big Brothers?, Émission d’Hervé Gardette, radio France Culture.
  • Merzeau L. (2012). Histoire des mémoires, Émission d’Anne Cendre, radio Fréquence Protestante.
  • Merzeau L. (2012). Faire mémoire de nos traces numériques. https://www.ina-expert.com/e-dossier-de-l-audiovisuel-sciences-humaines-et-sociales-et-patrimoine-numerique/faire-memoire-des-traces-numeriques.html
  • Merzeau L. (2009). Du signe à la trace: l’information sur mesure. Hermès, vol. 1, n° 53, p. 21-29.
  • Morville P. & Rosenfeld L. (2006). Information Architecture for the World Wide Web. Sebastopol (CA) : O’Reilly Media. (1re éd. 1998).
  • Paschalidis G. (2008). Towards cultural hypermnesia: Cultural memory in the age of digital heritage. Digital Heritage in the New Knowledge Environment: Shared Spaces and Open Paths to Cultural Content. Athenes, Metaxia Tsipopoulous, p. 179-181.
  • Resmini A. (2013). Les architectures d’information. Études de communication, n°41, p. 31-56.
  • Resmini A. & Rosati L. (2012). « A brief history of information architecture ». Journal of information architecture, vol. 3, n° 2, p. 33–45.
  • Roger T. Pédauque (2006). Le Document à la lumière du numérique : forme, texte, médium : comprendre le rôle du document numérique dans l’émergence d’une nouvelle modernité, C & F Editions, Paris.
  • Salaün J-M., Habert B. (2015). Architecture de l’information : Méthodes, outils, enjeux. De Boeck Université, Louvain-la-Neuve.
  • Salaün J-M. (2011). La théorie du document pour analyser la structuration du web, https://www.youtube.com/watch?v=5ICyFJouHv4
  • Salaün J-M (2011). Document numérique et plateformes de distribution. Cours de l’Université d‘été du Cléo 2011, https://archive.org/details/salaun_ue-cleo_2011
  • Tiryakian A., “The significance of Schools in the Development of Sociology”, in Contemporary Issues, ed. W. E. Snizek et al., p. 227.
  • Vitali-Rosati M. (2016). Qu’est-ce que l’éditorialisation? http://sens-public.org/article1184.html?lang=fr
  • Winkin Y. (2001). Anthropologie de la communication, Paris, Seuil.

Culture numérique, communs et politique au Design à UnB (Webinaire #memorastrodigital)

Work in progress dans le cours. Source: Sabáeu

img_0145

Twitter profile of Sylvia Fredriksson. Source: Twitter

Work in progress. Source: sabáeu

Comment les processus d’écriture et de documentation font des communs numériques? Peut-on comprendre l’écriture comme une politisation des communs nécessaire à leur généralisation?

Sylvia Fredriksson, chercheuse et designer dans la Cité du Design en France, intervient sur les communs et les cultures politiques multiculturelles dans le Webinaire “Traçabilité et mémoire culturelle numérique” au Département de Design à L’Université de Brasília-UnB.

Le Webinaire, qui se tient le 09/11/2018 à 11h (heure de Brasilia, 14h, heure de Paris) est organisé dans le cadre du cours “De la construction identitaire à la construction mémorielle“.

L’événement fait partie d’un projet de mémoire numérique collective intitulé “Design da visibilidade” que les étudiantes du cours l’ont construit en se référant au contenu du cours et à leurs recherches diverses en Design (master).